Saiba por que e como evitar o consumo impulsivo

Saiba por que e como evitar o consumo impulsivo

A expressão “consumo compulsivo” compila a soma de fatores emocionais sendo usados como incentivo para comprar sem necessidade.

A base explicativa para a expressão é simples, no entanto, sua essência é problemática e atinge a população brasileira de uma forma muito significativa. Observe os números:

Mais de um terço (36,3%) de entrevistados, moradores das capitais do país, admitem a compra compulsiva como uma forma para se sentir menos estressados, principalmente para as mulheres (43,7%) e os consumidores das classes A e B (40,2%). Quase a metade dos consumidores (47,7%) admite fazer compras para se sentir bem ou feliz. Três em cada dez (29,5%) consumidores acreditam que fazer compras melhora o humor e 24,5% admitem fazer compras quando se sentem deprimidos. Ficou claro no estudo que as mulheres são muito mais propensas às compras compulsivas devido a variações emocionais.

Os jovens se mostram, atualmente, os mais entusiasmados a consumir compulsivamente, pois 41,8% contra apenas 19,6% das pessoas acima de 55 anos, admitem comprar sem planejamento. O estudo foi realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Assim se evidencia a forte influência das emoções ao consumo compulsivo. Outro ponto importante também se dá após os resultados do estudo: consumir não é uma experiência puramente racional. Do contrário não haveria influência das emoções cotidianas nos orçamentos das pessoas e a inadimplência não seria discutida com tanta preocupação.

Reunimos alguns lembretes úteis para quem busca equilíbrio econômico e organização financeira:

Avalie necessidades: questione-se sobre o que está comprando e, principalmente, sobre a real utilização do item no seu dia a dia. Por vezes, o consumo compulsivo se mascara como necessidade. Portanto, mantenha-se perguntando os motivos acerca de determinadas compras;

Cultive novos hábitos de consumo: hábitos repetitivos são grandes contribuintes para consumir compulsivamente. Isso porque estão intrínsecos no cotidiano. Então, da mesma forma que devemos nos questionar sobre a real necessidade de comprar, vale o esforço pelo cultivo de hábitos que afastem o consumismo. Exemplo: reciclar itens em bom estado, procurar as origens dos produtos, rever tradições de consumo;

Tenha metas: desde uma viagem até economias suficientes para sanar emergências. As metas variam, porém, precisam ser mantidas e alimentadas. Além disso, cultivar metas faz com que as emoções sejam direcionadas a objetivos maiores, que, no futuro, causarão felicidade e realização.

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